quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Deriva Contineltal

Esse blog tem como fundamento um trabalho interdisciplinar entre as matérias de Língua Portuguesa, Informática e Geografia, sendo realizado pelas alunas:Josiane Almeida da Silva, Kenia Borba da Silva, Ketlyn Germann Hendler e Tainara da Silva Brognoli , estudantes do Instituto Federal Catarinense, Unidade Urbana de Sombrio, com o assunto apresentado Deriva Continental.





História

A ideia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener em 1912,  propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.
A similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que recebeu o nome de Pangeia.
Com relação às rochas, haveria coincidência das estruturas geológicas nos locais dos possíveis encaixes entre os continentes, tais como a presença de formações geológicas de clima frio nos locais onde hoje imperam climas tropicais ou semi-tropicais. Estas formações, que apresentam muitas similaridades, foram encontradas em localizações como a América do Sul, África e Índia.
Um réptil terrestre extinto do Triássico, o Cinognatus, aparece na América do Sul e na África e o Lystrosaurus, existe na África, Índia e Antártica. Se estes fósseis existem em vários continentes distintos que hoje estão separados por milhares de quilômetros de oceano, os continentes deveriam estar unidos, pelo menos durante o período Triássico. A hipótese alternativa para estas evidências seria uma hipotética ligação entre os continentes (pontes de terra) que atualmente estaria submersas. Alfred Lothar Wegener apresentou esta teoria utilizando aspectos morfológicos, paleoclimáticos, paleontológicos e litológicos.
Antes de Pangeia, as forças geradas pelas correntes de convecção¹ do manto terrestre são fortes o suficiente para deslocar placas, constituídas pela crosta submarina e continental.
Quando se formou, a Terra era um agregado de material fundido, cuja superfície começou lentamente a esfriar, originando uma crosta rochosa primitiva.
Atualmente existem seis continentes, sendo eles: América, África, Ásia, Oceania, Europa e Antártica.
A teoria de Wegener propunha a existência de uma única massa continental chamada Pangeia, que começou a se dividir a 200 milhões de anos atrás.
            Segundo a teoria da deriva continental, a crosta terrestre é formada por uma série de "placas" que "flutuam" numa camada de material rochoso fundido. As junções das placas (falhas) podem ser visíveis em certas partes do mundo, ou estar submersas no oceano. Quando as placas se movem umas ao encontro das outras, o resultado do atrito é geralmente sentido sob a forma de um tremor de terra (exemplo a falha de Santo André na Califórnia).
  As placas não somente se movem umas contra as outras, mas "deslizam" umas sob as outras - em certos lugares da Terra, o material que existe na crosta terrestre é absorvido e funde-se quando chega às camadas "quentes" sobre as quais as placas flutuam. Se este processo existisse só neste sentido, haveria "buracos" na crosta terrestre, o que não acontece. O que se passa de facto é que, entre outras placas, material da zona de fusão sobe para a zona da crosta para ocupar os espaços criados (exemplo, a "cordilheira" submersa no Oceano Atlântico).
  Os continentes que são os topos destas placas flutuam - ou derivam - no processo. Por isso a expressão "deriva continental".


Animação mostrando como a deriva continental ocorreu desde Pangeia até hoje.

Legenda:

Convecção¹ é um mecanismo, ou tipo de transporte de calor, no qual o movimento do fluido não é gerado por qualquer fonte externa mas somente por diferenças de densidade no fluido ocorrendo devido a gradientes de temperatura. Em convecção natural, fluido circundante uma fonte de calor recebe calor, tornando-se menos densa e subindo. O fluido resfriante e circundante então move-se e o substitui.

Pangeia



Designa-se por Pangeia o continente que, segundo a teoria da deriva continental, existiu até há 200 milhões de anos, durante a era Mesozoica, porém, há relatos também de 540 milhões de anos. A palavra origina-se do fato de todos os continentes estarem juntos (pan do grego, pâs, pâsa, pân, todo, inteiro) e exprime a noção de totalidade, universalidade, formando um único bloco de terra (gea) ou Géia, Gaia ou Ge como a Deusa que personificava a terra com todos os seus elementos.
  Milhões de anos se passaram até que a Pangeia se fragmentou, dando origem a dois mega continentes. Separação esta que ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
  A parte correspondente à América do Sul, África, Austrália e Índia, denomina-se Gondwana (região da Índia). O resto do continente, onde estava a América do Norte, Europa, Ásia e o Ártico se denomina Laurásia.
  A Pangeia era cercada por um único oceano Pantalassa. Foi inicialmente sugerida a hipótese no início do século XX pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, criando uma grande polêmica entre a classe científica da época. Wegener teve como ponto de partida de sua teoria os contornos semelhantes da costa da América com a da África, os quais formariam um encaixe quase perfeito.



Características da Deriva continental


1. As rochas continentais são fundamentalmente diferentes, menos densas, mais finas e menos altamente magnetizadas daquelas do fundo do mar. As blocos mais leves dos continentes boiam em uma camada viscosa do manto;
2. Os continentes estavam unidos em um único supercontinente, o Pangeia que, dividiu-se em placa menores que moveram-se, flutuando no manto superior. A quebra do Pangeia começou no Mesozóico, mas a América do Norte ainda ficou conectada com a Europa até o Terciário ou ainda até o Quaternário;
3. A quebra do Pangeia começou em um vale que gradualmente alargando-se em um oceano. Distribuição dos maiores terremotos e regiões de vulcanismo ativo e elevação de montanhas estão relacionados com os movimentos destas placas da crosta terrestre;
4. Os blocos continentais mantêm ainda seus limites iniciais, exceto, nas regiões de elevação de montanhas, de tal maneira que se fossem unidos haveria similaridades em relação a estratigrafia, fósseis, paleoclimas, etc. Estes padrões são inconsistentes com qualquer explicação que assuma a posição fixa dos continentes e oceanos;
5. Estimativas da velocidade de movimentação de certos continentes é em torno de 0,3 a 36 m/ano e  mostra que a Groelândia separou-se da Europa a apenas 50.000 a 100.000 anos atrás;
6. O aquecimento radioativo do manto pode ser a causa primária para a movimentação gradual dos blocos, mas outras forças podem estar envolvidas.

Conclusão

Conclui se que quando se formou, a Terra era um amontoado de material fundido, cuja superfície começou lentamente a esfriar, originando uma crosta rochosa primitiva que com o movimento do manto foi se “quebrando” e se deslocando, os continentes parecerem se encaixarem, mais com o passar dos bilhões de anos eles se afastaram pois as rochas continentais flutuam sobre o manto, isso faz com que elas se desloquem.Deriva continental resumidamente é o afastamento dos continentes devido ao movimento das placas.

Referencias: